1º Removedor
de excrementos
Na Inglaterra medieval, havia um
profissional específico para remover excrementos das privadas e fossas. Eles só
podiam trabalhar à noite, e os excrementos coletados deveriam ser levados para
fora do território da cidade. Devido ao forte cheiro dos excrementos, existem
relatos de legistas que afirmam que alguns desses trabalhadores morreram de
asfixia.
2º Camareiro
de privada
Os monarcas ingleses tinham um
servo que tinha a tarefa de limpar o rei depois que ele defecasse. Esta tarefa,
surpreendentemente, era realizada por filhos de nobres e importantes membros da
sociedade. Apesar de ser um “limpador de bundas” oficial, esta era uma tarefa
muito desejada, já que conseguia um acesso quase irrestrito à atenção do rei.
3º “Capacho”
de príncipe
Nos séculos XVII e XVIII, havia
uma vaga de trabalho para garotos da alta classe: virar uma espécie de
“capacho” do príncipe. Quando o filho do rei ia mal nos estudos ou fazia algo
de errado, este outro garoto, que convivia com o príncipe, era punido com
chicoteadas. Isso acontecia porque acreditava-se que ninguém além do próprio
rei deveria ter o direito de maltratar seu filho.
4º Pisoteador
Pisar em uma pilha de roupas de
lã não parece ser um emprego muito bom, não é mesmo? E não era mesmo. A técnica
era utilizada para eliminar óleos, sujeiras e outras impurezas da lã, além de
deixá-la mais grossa. Na antiguidade, os trabalhadores que faziam isso
geralmente eram escravos, como na Roma antiga. Os escravos ficavam com urina e
roupas até a altura dos calcanhares, já que a urina era uma boa fonte de sais
de amônia, importantes para a limpeza do tecido.
5º Ladrões de
corpos
Com a expansão das escolas de
medicina no Reino Unido do século XIX, corpos humanos eram necessários para os
estudos, e como roubar um corpo era um crime leve, passível de multa, apenas,
isto se tornou uma tarefa comum e muito rentável. Geralmente eles não levavam
roupas e jóias, já que isso poderia levar a condenações mais pesadas. Com o
crescimento deste mercado e a exigência por corpos frescos, são conhecidos
alguns casos de pessoas que passaram a matar outros para vender seus corpos.
6º Chicoteador
de cachorros
Este trabalho era desempenhado
por algum empregado da Igreja, com a missão de remover cachorros indesejados da
propriedade da Igreja enquanto as missas eram realizadas. Durante os séculos
XVII até XIX, não era incomum que os cães de estimação acompanhassem seus donos
à igreja. Caso algum cachorro incomodasse a solenidade, o chicoteador tirava o
animal de dentro da igreja, para que a missa pudesse continuar.
7º Médico de
sapos
Os médicos de sapos eram uma
espécie de feiticeiros de uma tradição ligada à medicina tradicional que
existia na Inglaterra até o fim do século XIX. O maior trabalho destes médicos
era para curar a escrófula, uma doença de pele ligada à tuberculose. O
tratamento era feito ao colocar um sapo vivo ou uma perna de sapo dentro de um
saco de tecido, que era deixado sobre o pescoço do paciente.
8º “Despertador
humano”
Esta era uma profissão comum na
Inglaterra e Irlanda durante a Revolução Industrial, antes da criação de
despertadores confiáveis. O trabalho da pessoa era acordar as pessoas no
horário para que elas pudessem chegar ao trabalho na hora certa, exatamente
como um despertador comum. Em vez de utilizar sons, eles usavam uma madeira
comprida e leve (como um bambu) para cutucar as pessoas pelo lado de fora de
suas casas.
9º Toshers e
Mudlarks
Esse trabalho sujo ficou bastante
popular na época vitoriana em Londres, na Inglaterra. Pessoas conhecidas como
“toshers” procuravam nos esgotos da cidade por jóias e pequenos objetos que
poderiam vender. Já os “mudlarks” faziam um trabalho semelhante, só que nas
margens do rio Tâmisa. Durante a manhã, eles entravam pelos canais do rio e
procuravam, entre esgoto não processado e carcaças de animais, por pequenos
tesouros.
10º Bobo da
corte
Todos já ouvimos falar e vimos em
filmes os bobos da corte, que tinham a permissão de tirar sarro de todos, até
do rei, se ele achasse engraçado, é claro. Hoje em dia o emprego não existe
mais, e sumiu da maior parte dos reinos há muitos séculos. Curiosamente, até
1999, o reino de Tonga, na Polinésia, tinha um bobo da corte oficial. O mais
bizarro é que o bobo, que era conselheiro financeiro do governo, se envolveu em
um escândalo político.
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